O Barómetro Internacional da Inovação 2026 da Ayming oferece uma visão única sobre a forma como as organizações de todo o mundo enfrentam o desafio de inovar num contexto cada vez mais complexo e competitivo.
Através das opiniões de gestores e responsáveis de I&D de diferentes setores e países, o nosso estudo revela tendências, prioridades e desafios que marcam o ritmo da inovação a nível global. Mais do que um relatório, o Barómetro é um convite à reflexão sobre o papel estratégico da inovação enquanto motor de resiliência, crescimento e diferenciação a longo prazo.
Barómetro Internacional da Inovação 2026: O setor da Defesa como catalisador da Inovação
As preocupações com a segurança nacional estão a tornar-se rapidamente num fator determinante nas estratégias de inovação corporativa em todo o mundo, segundo a 7.ª edição do Barómetro Internacional da Inovação.
Questões como a instabilidade geopolítica ou as vulnerabilidades das cadeias de abastecimento passaram a ser uma prioridade absoluta para as empresas, que integram agora este fator na sua planificação estratégica.
Contudo, mais do que limitar a inovação, estas pressões estão a impulsioná-la. No relatório deste ano, as empresas afirmam ter inovado de forma eficaz em resposta direta às ameaças à segurança nacional nos últimos cinco anos e esperam aumentar o investimento em inovação ligada à segurança nos próximos dois anos.
Algumas conclusões da 7.ª edição do Barómetro
Apesar do cenário macroeconómico volátil, a inovação continua a ser um imperativo estratégico. Este ano, o estudo revela que:
- 96% das empresas têm agora uma equipa dedicada à inovação, face a 78% no ano passado
- A Inteligência Artificial tornou-se a principal prioridade em matéria de inovação, ultrapassando as “novas ferramentas e tecnologias” que lideravam em 2024
- A escassez de talento passou a ser o maior obstáculo à inovação, sendo o setor energético o mais afetado
Metodologia
Em junho de 2025, a Ayming entrevistou 850 diretores de I&D e Inovação, diretores financeiros, diretores executivos e diretores de tecnologia. Os inquiridos distribuem-se de forma equilibrada por 17 países: Bélgica, Canadá, China, Chéquia, França, Alemanha, Hungria, Irlanda, Itália, Polónia, Portugal, Singapura, Eslováquia, Espanha, Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos.
Participaram empresas de nove setores: Automóvel; Engenharia Civil e Construção; Bens de Consumo e Fabricação; Indústria Agroalimentar; Energia, Petróleo, Gás e Renováveis; Finanças, Capital e Tecnologias Financeiras; Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC); Produtos Farmacêuticos, Saúde e Ciências da Vida; e, pela primeira vez este ano, Defesa e Segurança Nacional; e Aviação.
Os inquiridos incluem tanto grandes como pequenas empresas.